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O Governo venezuelano sublinha que a libertação de Maikelys Espinoza reforça a luta pelo regresso dos migrantes raptados
Por Administrador
Publicado em 15/05/2025 15:16
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Diosdado Cabello denunciou que a ultra-direita venezuelana não incluiu o caso de Maikelys nas suas redes sociais.

 

O ministro venezuelano do Interior, Justiça e Paz, Diosdado Cabello, sublinhou na quarta-feira que o regresso à Venezuela da menina Maikelys Espinoza, reforçou a determinação do povo venezuelano na luta pelo regresso dos migrantes que continuam sequestrados em El Salvador.


“É muito reconfortante ter conseguido o regresso de Maikelys, porque isso moraliza o nosso povo, que empreendeu esta luta”, afirmou no programa televisivo Con el Mazo Dando.


A este respeito, sublinhou que o povo venezuelano se uniu para exigir o regresso da bebé, que foi separada à força da sua mãe em 14 de maio de 2024.


Cabello indicou que, com exceção de alguns sectores da oposição, os meios de comunicação que respondem ao discurso da ultradireita silenciaram a luta do povo venezuelano pelo regresso da criança.

 

Denunciou que “enquanto o presidente à frente, e todos nós que sentimos esta pátria, nos colocamos num ato de solidariedade imediata com a causa de Maikelys, da sua família e das crianças que ainda lá estão”, as redes sociais da oposição são verificadas e não há referências ao caso.

Neste sentido, detalhou que nem María Corina Machado, nem Edmundo González, nem Antonio Ledezma, nem Julio Borges, nem Henry Falcón, nem Juan Carlos Alvarado, nem María Beatriz Martínez, entre outros, incluíram o caso de Maikelys nas suas redes sociais.

Nesse sentido, o também secretário-geral do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) argumentou que tudo o que acontece, é planeado pela ultradireita com malícia.

“Estão a pedir sanções. Por detrás do rapto daquela menina, estão as pessoas que fizeram uma festa porque Donald Trump teve a “brilhante” ideia de enviar venezuelanos para El Salvador”, sublinhou Cabello.

Da mesma forma, ele enfatizou que esta não é a primeira vez que os Estados Unidos sequestram crianças, e se referiu a Elián González, um menino cubano de seis anos que em 1999 foi sequestrado pela máfia anti-cubana em Miami, e foi devolvido à ilha meses depois, após uma intensa luta do governo e do povo cubano pelo seu retorno.

 

A Venezuela está feliz, muito feliz, a pátria está feliz porque a felicidade dos nossos filhos e da nossa família é a felicidade da pátria. Hoje a Venezuela aplaude porque Maikelys Espinoza regressou à nossa pátria”, disse Cabello.

Maikelys Espinoza regressou à Venezuela na manhã de quarta-feira, num voo que transportava migrantes do Texas, Estados Unidos.

Depois de a menina ter sido entregue à mãe no Palácio de Miraflores, o chefe de Estado, Nicolás Maduro, agradeceu aos avós, avôs, mães e pais que se mobilizaram para exigir o regresso de Maikelys.

 

 

Crédito da foto: Prensa Presidencial

 

Fonte: www.telesurtv.net

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