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Mil Milhões Para a Vergonha
Por Administrador
Publicado em 01/06/2025 10:25
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Um estudo recente da organização Bridge EU revela algo tão chocante quanto repugnante: mais de mil milhões de euros de fundos europeus foram usados para financiar projetos que marginalizam comunidades ciganas, migrantes e crianças com deficiência. Leu bem: mil milhões — não para promover inclusão, justiça social ou igualdade, mas para cavar ainda mais fundo o fosso da discriminação e da exclusão.

 

Esta realidade é uma afronta aos princípios básicos da dignidade humana. É uma traição à ideia de Europa que muitos ainda tentam defender: uma Europa dos direitos, da solidariedade, da diversidade. Em vez disso, temos uma máquina de financiamento institucional ao serviço da segregação. Projetos que deviam construir escolas, hospitais, habitação digna ou integração social foram, em vez disso, orientados para isolar, excluir e humilhar.

 

E depois perguntam-se por que razão cresce a extrema-direita por toda a Europa. Não é mistério nenhum: ela cresce alimentada por este tipo de políticas hipócritas, que fingem defender os valores europeus enquanto financiam o seu contrário. A extrema-direita não cresce sozinha — ela é regada com dinheiro público, com discursos cúmplices e com o silêncio das instituições.

Chega-se ao ponto de usar fundos europeus para sustentar o preconceito, como quem planta o ódio com dinheiro comunitário. Não admira que partidos racistas e xenófobos se sintam à vontade — o terreno já foi preparado, com o aval de quem devia proteger os mais vulneráveis.

 

Esta vergonha não pode passar em branco. Os responsáveis têm de ser identificados, os mecanismos de fiscalização têm de ser revistos, e os milhões desviados para a discriminação devem ser devolvidos à sociedade — sob a forma de justiça, reparação e inclusão.

Porque isto não é apenas má política. Isto é imoral. E quem cala, consente.

 

 

Fonte: canal #moritz

 

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