Caracas, capital da Venezuela Bolavariana, é a sede do “Fórum Internacional para uma Humanidade Humana e o Equilíbrio do Universo: Bolívar e a Unidade da Pátria Grande”, que se inicou hoje e cujos trabalhos decorreram até amanhã, quinta-feira.

Neste evento marcaram presença destacadas figuras da política venezuelana, entre as quais o Presidente Nicolás Maduro, mas também de outras nações, sobretudo latino-americanas, além de um número assinalável de convidados que viajaram de cerca de 140 países ao redor do Mundo.

No dia de hoje, o evento foi dividido em dois painéis, sendo que o primeiro contou com várias intervenções e foi dedicado à reflexão sobre o legado de Simón Bolívar e a sua visão integradora para alcançar o equilíbrio global.

Sob o tema “Bolívar e o Equilíbrio do Universo”, destacados intelectuais e activistas debateram a importância da unidade da Pátria Grande como pilar fundamental para a construção de um mundo pluripolar e multicêntrico, onde a América Latina assuma um papel de liderança na promoção da justiça e da soberania dos povos.

As brilhantes apresentações não só revitalizaram o pensamento bolivariano, como também relacionaram o seu ideário com os desafios contemporâneos, culminando com um emocionante batismo do livro "Simón Bolívar y nuestra independencia. Una mirada latinoamericana", do reconhecido teórico Néstor Kohan, uma obra que reivindica a luta anticolonial e a perspetiva emancipatória da América de idioma espanhol.

Este espaço de diálogo reafirmou que o projeto bolivariano ultrapassa as fronteiras históricas, tornando-se um farol para a construção de uma ordem mundial mais justa e equilibrada.

No painel 2, que contou também com intervenções de grande valia feitas por categorizados intervenientes, entre os quais se contava o nosso bem conhecido José Reinaldo de Carvalho, editor de política internacional do canal Brasil247 e Presidente do Cebrapaz, foi dada grande ênfase ao facto haverem vários continentes no planeta e de todos todos apresentarem problemas comuns.

O problema da migração também foi abordado por Inacio Ramonet, de França, que constatou que o Mundo está a viver um momento em que isso se torna ainda mais acentuado, o que faz com que os países do sul sejam os mais afectados por esta situação.

Foi depois abordada a política nefasta do império, que está à vista de todos após dois séculos em que dominou o Mundo e da necessidade da desocidentalização das sociedades, assim como no da erradicação da guerra. Foi mencionado que a fragmentação das relações dos países amantes da Paz é um obstáculo que tem que ser ultrapassado e que a busca da unidade é fundamental tendo em vista esse objectivo.

Os trabalhos deste evento seguem amanhã. Contamos trazer-lhe em pormenor os mais importantes acontecimentos e ideias deste fórum.

O Painel 1 do Fórum Internacional para uma Humanidade Humana e o Equilíbrio do Universo foi dedicado à reflexão sobre o legado de Simón Bolívar e a sua visão integradora para alcançar o equilíbrio global. Sob o tema “Bolívar e o Equilíbrio do Universo”, destacados intelectuais e activistas debateram a importância da unidade da Pátria Grande como pilar fundamental para a construção de um mundo pluripolar e multicêntrico, onde a América Latina assume um papel de liderança na promoção da justiça e da soberania dos povos.

As brilhantes apresentações não só revitalizaram o pensamento bolivariano, como também relacionaram o seu ideário com os desafios contemporâneos, culminando com um emocionante batismo do livro "Simón Bolívar y nuestra independencia. Una mirada latinoamericana", do reconhecido teórico Néstor Kohan, uma obra que reivindica a luta anticolonial e a perspetiva emancipatória da Nossa América.

Este espaço de diálogo reafirmou que o projeto bolivariano ultrapassa as fronteiras históricas, tornando-se um farol para a construção de uma ordem mundial mais justa e equilibrada.