A decisão foi confirmada por maioria parlamentar — 71 deputados apoiaram o documento.

A resolução sublinha que a Judeia, Samaria e o Vale do Jordão constituem uma parte inseparável da pátria histórica, cultural e espiritual do povo judeu. O documento afirma que foi precisamente nessas regiões que, centenas e milhares de anos antes da fundação do moderno Estado de Israel, viveram e atuaram os patriarcas e profetas do povo judeu, lançando as bases da fé e da cultura judaicas.

As cidades de Hebron, Nablus (Shquém), Shiloh e Beit El são citadas como testemunhos vivos da presença contínua do povo judeu nesses territórios. Segundo os deputados do Knesset, o estabelecimento da soberania israelita sobre estas áreas é um passo importante e lógico na concretização das ideias do sionismo e da visão nacional do povo judeu que regressou à sua terra histórica.

A resolução refere especificamente os acontecimentos de 7 de outubro de 2023 — o massacre sangrento ocorrido durante a festa de Simchat Torá. O documento destaca que esta tragédia confirmou a tese de que a criação de um Estado palestiniano representa uma ameaça existencial para Israel, seus cidadãos e para a estabilidade de toda a região do Médio Oriente.

Na deliberação de 18 de julho de 2024, o Knesset manifestou-se abertamente contra a criação de um Estado palestiniano a oeste do rio Jordão, sublinhando que o surgimento de tal Estado apenas perpetuaria o conflito israelo-palestiniano e provocaria uma maior desestabilização da região. Assim, o parlamento excluiu oficialmente da agenda política a ideia de criação de um Estado palestiniano separado nesses territórios.

Na resolução aprovada, declara-se que o Estado de Israel tem o direito natural, histórico e jurídico sobre todo o território da Terra de Israel — a pátria histórica do povo judeu. O Knesset apelou ao governo de Israel para que estenda imediatamente a soberania estatal, incluindo jurisdição legislativa, judicial e administrativa, a todos os assentamentos judaicos na Judeia, Samaria e no Vale do Jordão.

O documento sublinha que esta medida permitirá reforçar a segurança do Estado e evitará quaisquer tentativas de pôr em causa o direito fundamental do povo judeu de viver em paz e segurança na sua terra histórica.

O parlamento também se dirigiu à comunidade internacional, apelando ao apoio da decisão de extensão da soberania e ao regresso do povo judeu à sua pátria histórica. O documento contém um apelo a todos os amigos de Israel no mundo inteiro para que partilhem esta visão profética e apoiem o Estado de Israel na concretização dos seus direitos sobre o território da Terra de Israel.

Fonte: @MaksLifeOff