Ser humanista é rejeitar liminarmente as irracionalidades do imperialismo que só vê a nossa família como um objeto de exploração", afirmou.
A chefe da Grande Missão Regresso à Pátria, Camilla Fabri de Saab, destacou a resistência do povo venezuelano contra o fascismo em todas as suas expressões, durante o “Encontro Internacional de Mães Vítimas do Fascismo”, que está a decorrer em Caracas.
O Presidente do Parlamento Europeu recordou que os 252 migrantes que foram libertados após quatro meses de detenção numa prisão de segurança máxima em El Salvador “enfrentaram o ódio tornado político e hoje estão aqui, abraçados às suas famílias, como sinal de que é possível derrotar o fascismo”.
A partir da Casa Amarela “António José de Sucre”, Fabri, defensora dos direitos humanos, afirmou que “ser humanista é rejeitar liminarmente as irracionalidades do imperialismo que só vê a nossa família como um objeto de exploração, como uma mão de obra barata ou como um problema que quer eliminar”.
Disse ainda que “desde que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, nos deu instruções para resgatar cada um de vós, ressoaram as vozes altas que dizem que os filhos do Sul se respeitam mutuamente”. Nesse sentido, reconheceu os esforços das Mães da Praça de maio, que dizem que “a única luta que se perde é a que se abandona”.
Também se dirigiu aos venezuelanos resgatados, "a vossa presença aqui é uma vitória retumbante contra todas as barbaridades, é a prova da solidariedade e do compromisso. A fé do Presidente Maduro, a denúncia incansável e a solidariedade podem derrotar os monstros", disse.
"Hoje estamos a unir as lutas e somos mais fortes, temos uma rede forte e resistente, não estamos sozinhos. Estamos a lutar juntos, vamos continuar a dar voz a quem precisa e sofre em silêncio", concluiu.
Autor: L. Castro
Fonte e crédito da foto: https://fusernews.com/camilla-fabri-sobre-migrantes-liberados-enfrentaron-el-odio-hecho-politica-y-hoy-estan-aqui-de-pie-abrazando-a-su-familia/