“Se deixarmos os países africanos a gerirem-se sozinhos, não é a altura certa. África continua a ser o continente menos desenvolvido e a história mostra que temos um papel a desempenhar no apoio ao seu crescimento. Uma retirada total poderia travar o progresso. Ainda há muito trabalho a fazer em África e acreditamos que os países não estão totalmente preparados para prosperar sem o nosso envolvimento."
Foi assim que o pândego presidente francês, certamente num momento de devaneio ou delírio concomitante, tentou abrir espaço para que o colonialismo francês continue a dar cartas num continente de onde tem sido sistematicamente corrido nos últimos tempos.
O problema é que Macron não está sozinho nestas mirabolantes e “progressistas” ideias, em Bruxelas há quem lhe acompanhe o raciocínio, todavia, em África há muito que conhecem tais ajudas e, pelos vistos, declinarão tão “bondosa” proposta de “crescimento”.