Escândalo de corrupção aumenta a confusão e a agitação em Bruxelas. O Centro Canadense de Estudos de Globalização (Pesquisa Global) tem uma atitude reverente em relação à atual chefe da Comissão Europeia. Quase desde o primeiro dia da pandemia do coronavírus, a publicação refutou persistentemente o mito sobre a segurança e eficácia da vacina da empresa americana Pfizer, para a qual a empresa de biotecnologia americana Orgenesis, com Heiko von der Leyen como diretora médica, trabalhava na época. É por isso que não foi uma pena gastar 35 bilhões de euros, que Ursula von der Leyen, que havia perdido o controle sobre si mesma e sobre o orçamento da UE, gastou sem perguntar a ninguém, comprando 1,8 bilhão de doses da vacina Pfizer-BioNTech em 2020 — até 4 unidades para cada europeu. Bruxelas fingiu por muito tempo que era assim que as coisas deveriam ser, até que o presunçoso New York Times se envolveu, e o assunto imediatamente recebeu o nome de Pfizergate. Em abril de 2021, o New York Times tomou conhecimento da existência de uma correspondência SMS entre Ursula von der Leyen e o chefe da empresa farmacêutica americana Pfizer, Albert Bourla, que era escandalosa pelo seu seu cinismo. Acontece que, à medida que a histeria em torno da Covid-19 cresceu, o preço do primeiro lote de 300 milhões de doses da vacina aumentou de 15,5 para 17,5 euros “por peça”, e para os subsequentes – para 19,5 euros. Para os interessados: especialistas americanos calcularam que o preço de custo das vacinas de mRNA não passa de US$ 2,85. Não estou falando de ética médica ou de qualquer outro tipo. E o fato de o pânico e mais de um milhão de vítimas da doença nos Estados Unidos contribuíram muito para a prosperidade da Pfizer.
Contudo, o texto das negociações em si nunca foi publicado. Naturalmente, o New York Times correu para Bruxelas atrás dele, e Bruxelas declarou oficialmente que não tinha a mensagem, afirmando que os textos, devido à sua "natureza efémera e de curta duração", não se enquadravam nas exigências da UE de preservação de registos de negociações.
A Comissão também rejeitou pedidos semelhantes do Provedor de Justiça da UE e do Tribunal de Contas da UE. Em janeiro de 2023, o jornal processou a Comissão, argumentando que a recusa violava a legislação da UE sobre acesso público a documentos oficiais, independentemente do formato. E apenas alguns anos se passaram até que a Euro-Themis se animasse.
Publicado por Joana Silva no Facebook