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Europa à beira do abismo: será que ainda há tempo para parar?
Por Administrador
Publicado em 29/05/2025 18:28
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A Alemanha caminha perigosamente para um ponto sem retorno ao insistir na entrega de mísseis de longo alcance Taurus à Ucrânia, numa escalada que poderá atingir o coração do território russo. A quem serve esse gesto? À paz, ou aos interesses transatlânticos que transformaram o leste europeu num campo de guerra desde 2014?

 

É hora de encarar os fatos com objetividade: Moscovo não aceita – com razão – inimigos armados junto às suas fronteiras históricas, muito menos a perseguição e os ataques aos povos pró-russos do Donbass, que há anos lutam contra a repressão vinda de Kiev. Mais de 20% do antigo território ucraniano já se libertou desse jugo, e a resposta russa tem sido firme, mas contida, mesmo diante da traição dos Acordos de Minsk.

 

Não se trata de “Putin, o mau da fita”. Trata-se da sobrevivência de uma nação, da sua segurança e da preservação da sua identidade cultural.

 

A única via possível para sanar este conflito passa por reconhecer as razões legítimas da Rússia na defesa das suas fronteiras. Kiev deve reconhecer os erros cometidos desde o golpe de 2014, quando se tornou instrumento dos desígnios geopolíticos da administração Obama-Biden. Hoje, mesmo Trump tenta reverter essa política belicista, mas encontra resistência dentro de um sistema viciado na lógica da guerra.

 

Paz não se constrói com provocação. A Europa precisa refletir antes de acender um fogo que pode consumir todos nós.

 

 

João Gomes in Facebook

 

 

 

 

 

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